segunda-feira, 17 de setembro de 2007

DINHEIRO no LIXO! Parte III

Outra opção possível: Lembrando a todos que o LIXÃO de Alegrete/RS já "está pelas tabelas" e que o município já deveria estar providenciando um novo local para instalar seu novo ATERRO SANITÁRIO... Por que não nos espelharmos no exemplo de São Paulo e sua Usina Termelétrica a base de gás metano coletado do Aterro Bandeirantes??? Além de ambientalmente correto (porque é Aterro Sanitário e não Lixão), reduz as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a redução de uma das causas do aquecimento global e ainda gerando energia elétrica...


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Prá saber mais:


Saneamento Ambiental OnLine n°146 - 27/1/2004
SÃO PAULO
Prefeitura inaugura termelétrica movida a lixo

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da prefeitura de São Paulo inaugurou a primeira central de geração de eletricidade a partir do lixo urbano disposto em aterro sanitário. A usina Termoelétrica Bandeirantes, com potência de 22 MW, é uma parceria entre a Biogás Energia Ambiental e o Unibanco e conta com o apoio da AES Eletropaulo. O empreendimento demandou investimentos de R$ 60 milhões e irá operar junto ao aterro sanitário Bandeirantes. O local recebe cerca de 7 mil t/dia de lixo. A unidade produzirá energia elétrica aproveitando o biogás -- 50% de gás metano e 50% de CO2 -- produzido pelo aterro. O maior benefício do projeto apontado pelos empreendedores e pelas autoridades é o ambiental: a queima do biogás pela usina evitará a emissão na atmosfera de cerca de 8 milhões de t de gás carbônico em um período de 15 anos. A Biogás fornecerá 12 mil metros cúbicos/hora do gás para alimentar os 24 motores geradores da usina.

Fonte:
http://www.sambiental.com.br/SA/default.asp?COD=792&busca=&numero=146

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25/mar/2004
Termelétrica do Aterro Bandeirantes reduz emissão de CO2 para atmosfera


Os participantes do Workshop “Créditos de Carbono Contribuindo para a Solução de Gestão de Resíduos Sólidos, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado – SMA, fizeram nesta quinta-feira (25/3) uma visita à termelétrica a biogás de 20 MW, no Aterro Bandeirantes, da Prefeitura de São Paulo.O objetivo da atividade de campo, previsto no programa do encontro iniciado no dia 23 de março, foi o de conhecer um empreendimento que ilustrasse de forma prática um processo de produção de energia limpa, a partir do aproveitamento adequado do gás metano gerado pelo lixo, evitando a queima sem controle lançando toneladas de poluentes para a atmosfera e contribuindo para o efeito estufa.Este foi o objetivo da visita à Central Térmica a Gás do Aterro Sanitário Municipal Bandeirantes, encerrando seminário que durou três dias com a participação de especialistas de diversas entidades, como o Ministério das Cidades, Banco Mundial e empresas do setor, além da Secretaria do Meio Ambiente e CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Ministério das Cidades e Banco Mundial.Localizado na altura do km 26 da Rodovia dos Bandeirantes, em Perus, o Aterro Bandeirantes é considerado um dos maiores do mundo, recebendo cerca de 7 mil toneladas diárias de lixo gerado em São Paulo, o que representa a metade do total produzido. O aterro começou a operar há quase 30 anos e a previsão é de que, até 2006, terá armazenado um total de 30 milhões de toneladas de resíduos sólidos.Os gases produzidos, originários da decomposição de matéria orgânica, eram - e ainda são em parte - queimados em drenos verticais e lançados para a atmosfera. Com a inauguração da termelétrica, em janeiro último, 12 mil m³ por hora de gases com pelo menos 50% de metano, captados em 126 poços conectados a redes de tubos numa extensão de 43 km, são encaminhados para queima gerando energia calorífica que é transformada em energia elétrica.A usina tem capacidade para produzir 170 mil megawatts-hora de energia elétrica, suficiente para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes. Os representantes da Biogás, uma empresa sediada em São Paulo, detentora de tecnologia em projetos de desgaseificação de aterros, que concebeu a termelétrica do Bandeirantes, afirmam que a utilização correta dos gases gerados nesse aterro reduzirá a emissão equivalente a 8 milhões de toneladas de gás carbônico no período de 15 anos, contribuindo assim para a mitigação do efeito estufa.


Texto: Mário SenagaFotos: José Jorge
Fonte:
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JC e-mail 3279, de 06 de Junho de 2007.
27. Créditos com o lixo, editorial de “O Estado de SP”




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20/08/2004
Riqueza no lixo

Ao mesmo tempo em que é líder mundial na reciclagem de alumínio, o Brasil despreza a verdadeira riqueza contida nas milhares de toneladas de lixo que produz diariamente: a matéria orgânica. Para combater esse desperdício, o Ceagesp criou um projeto viável que transforma esses rejeitos em matéria-prima.


Texto: Juliana Borges e Mauricio Monteiro FilhoFotos: Juliana Borges, Mauricio Monteiro Filho e Agrorgânica/Divulgação

Leia o artigo em:
http://reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=46

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Aqui, lixo é igual a energia

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